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É o seguinte: a gente somos Nòs.

Nós somos o seguinte:
Um grupo de pessoas normais, gente comum, que mesmo assim sendo, tenta mudar o mundo. Um mundo pequeno que está perto da gente. Talvez um dia até ele se torne maior e maior...
Pois é, tentando mudar o mundo, acabamos mudando a nòs, nosso jeito de agir, de falar e de ser.

Nosso teatro é um conjunto de coisas que achávamos impossíveis de fazer!
Por isso a gente conta sempre com a ajuda de Deus, afinal, Ele é o criador do universo! Alguém aí conhece um espaço maior e mais impossível??
E também porque nós sabemos que a gente pode fazer muitos planos, mas sempre dão certo aqueles que coicidem com os planos de Deus! Salmos 19:21

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A Cultura da Vilania





Notoriedade! Era isso que o autor do massacre de Realengo buscava. E graças à mídia brasileira, conseguiu. Wellington foi capa das principais revistas brasileiras. Seu nome repercutiu na imprensa internacional. Os mais populares programas de TV dedicaram a maior parte de seu tempo para discutir o perfil psicológico do rapaz que ceifou a vida de 12 crianças na escola no subúrbio da zona oeste carioca.
Fico imaginando o efeito devastador que isso pode gerar em mentes fracas como a dele, de pessoas que em busca de notoriedade são capazes de qualquer coisa.

É a fama pela fama, a qualquer custo. Não importa se para isso terá que lançar um avião contra o Cristo Redentor, ou tirar a vida de inocentes.

Basta entrar em algumas comunidades no Orkut para deparar-se com o inusitado fato de Wellington está sendo considerado um herói para algumas mentes insanas.

A exemplo do que aconteceu no último filme de Batman, o vilão roubou a cena. Heath Ledger, que representou o Coringa, morreu pouco tempo depois.

É a cultura da vilania. Já assisti a várias entrevistas de atores famosos que confessaram sentir maior prazer em representar um vilão do que um mocinho. Aos poucos, isso vai impregnando o imaginário popular.

Que Deus nos livre desta sina!

Quem deveria ter seu rosto estampado na capa das principais revistas brasileiras é o Sargento Alves, que bravamente enfrentou e derrotou o insano atirador. Não fosse isso, Wellington teria subido ao terceiro andar, o que ocasionaria a morte de dezenas de outras crianças. Munição para isso, tinha de sobra.

Nossa sociedade, principalmente as crianças e adolescentes, precisam de referenciais de heroísmo.

A propósito, a PM carioca tem agora uma ótima oportunidade de se redimir frente à sociedade através do ato heróico de um membro dessa corporação.

Chega de tentar explicar o que se passa na mente de um psicótico, e vamos investigar o que leva um pai de família a arriscar sua própria vida para salvar a outras. Ainda que digam que ele apenas cumpriu um dever, não se pode diminuir seu mérito.

Também deve-se considerar o heroísmo de professores que bravamente protegeram seus pupilos.


Extraido do blog:
http://territorio7.com.br

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